Quinta de Bonjóia

Bonjói, ou Bonjóia, é um topónimo antigo, conhecido desde os tempos medievos. Nos fins do século XIV, existia ali uma quinta, que pertencia ao Chantre Martim Viegas. Por sua morte, ficou para Maria Martins e seu marido Afonso Dinis. Foram estes que a doaram ao Cabido da Sé do Porto, com a obrigação de algumas missas (31 de Dezembro de1402). No século seguinte, foram sucessivamente enfiteutas Álvaro Gonçalves Almotim, o Mestre Escola da Sé Diogo Dias e o Cónego Afonso Luiz. Este último, por ausente do Porto, renunciou em favor do Arcediago do Porto. A 9 de Julho de 1479, foi celebrado novo contrato, agora com o Cónego Fernão Aranha, novo enfiteuta do prazo de Bonjói, pelo foro de mil reis em dinheiro e oito galinhas por ano, prazo renovado a 14 de Abril de 1502, em sua sobrinha (ou filha?) Mécia Aranha, mulher de Manuel Gonçalves, Cidadão do Porto, em cuja descendência permaneceu até aos meados do século XVIII.

A casa sofreu algumas alterações pontuais e, sobretudo, uma enorme degradação, estando meia arruinada quando, em 1995, foi adquirida pela Câmara Municipal do Porto. Depois de algumas obras de restauro, tem servido de sede a fundações do foro social, primeiro a Fundação para o Desenvolvimento Social do Vale de Campanhã , actualmente a Fundação para o Desenvolvimento Social do Porto .

(Fonte:bonjoia.org)

Mais sobre a história: bonjoia.org

Foto: Quinta de Bonjóia, Campanhã, Porto, Portugal.

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